Ela sonhava,ele brincava...Ela queria lógico,ele não notava o óbvio...Ela chorava,ele ria...Ela falava,ele não ouvia...Ela ia,ele ficava...Ela sofria,ele nem ligava...Ele mentia,ela acreditava...Ela o esperava,ele não voltava...Ela sorria pra ele,ele ria dela...Ela queria coisa séria,ele só queria se divertir...Ela acreditava em tudo que ele dizia,ele dizia o mesmo pra todas...Ela queria pra sempre,ele só um momento...Ela se entregava,ele evitava...Ela fala eu te amo,ele apenas sorria e respondia da boca pra fora...Ela procurava "o príncipe",ele procurava "a próxima"...Ela "o"queria,ele queria "uma"...Ela ficava por conteúdo e sentimento,ele ficava por quantidade...No fim,ele descobriu que ela era única,ela descobriu que ele era apenas mais um...
Uma jovem mulher e sua filha caminhavam pela praia. Num certo ponto, a menina disse:- Como se faz para manter um amor?A mãe olhou para a filha e respondeu:- Pegue um pouco de areia e feche a mão com força.A menina assim fez e reparou que, quanto mais forte apertava a areia com a mão, com mais velocidade a areia escapava.- Mamãe, mas assim a areia cai!!!- Eu sei, agora abra completamente a mão.A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!A mãe, sempre a sorrir, disse:- Agora pegue outra vez um pouco de areia e mantenha a mão um pouquinho aberta, como se fosse uma colher: fechada o suficiente para protegê-la, mas aberta o bastante para lhe dar liberdade.A menina experimentou e viu que a areia não escapava da mão, pois estava protegida do vento. A mãe concluiu:- É assim que se segura o amor.